Uma nascente que antigamente jorrava como um manancial e servia como casa de banho para a elite sacerdotal, o tanque de Betesda perdeu seu propósito original.
Os religiosos se afastaram, subiram para suas varandas, enquanto uma multidão com mazelas se espremia em torno da água parada. Lá havia doenças, mau cheiro e apenas um desejo: cura. Mas o fato de alguns serem curados não tornava o tanque novamente um manancial.
Até que Jesus, a água da vida, passou por ali e quebrou toda a zona de conforto de um homem. E pertencente à tradição do sistema do tanque há 38 anos, aquele paralítico optou por romper o comodismo e aceitar a cura de Jesus.
Mesmo com críticas dos religiosos, aquele homem estava livre. Não precisava mais estar na beira de uma piscina de águas paradas, agora ele tinha acesso ao Templo e foi lá que ele entendeu que Jesus foi o Homem que o curou.
Há coisas que só entendemos quando saímos da beira, quando rompemos a comodidade e quando saímos do sistema religioso.
Deus não nos chamou para viver no tanque mas sim no Templo. E Jesus não está distante, nos observando das varandas, mas sim está próximo, pronto a nos curar agora.